Lilia Schwarcz é eleita para a ABL na véspera do Dia Internacional da Mulher
 



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Lilia Schwarcz é eleita para a ABL na véspera do Dia Internacional da Mulher

Folha de São Paulo


A antropóloga e historiadora Lilia Moritz Schwarcz foi eleita para a cadeira 9 da Academia Brasileira de Letras. Ela sucede o diplomata, poeta e historiador Alberto da Costa e Silva, falecido em novembro do ano passado. Ela destacou o simbolismo de ter sido eleita na véspera do Dia Internacional da Mulher. Lilia é a 11ª mulher a fazer parte da ABL desde a sua fundação. Com a eleição, a academia contará com 5 mulheres e 35 homens.

- Como antropóloga, acredito muito na eficácia simbólica - diz ela. - Sabemos que o voto feminino tardou na ABL, como em tudo. Somos poucas ainda. Acho que a gente pode incluir, sem excluir ninguém. Há uma memória feminina para ser trabalhada. É uma imensa responsabilidade para mim.

Nascida em São Paulo, em 1957, Lilia tem mais de 30 livros publicados e foi uma das fundadoras da Companhia das Letras. Com uma vasta produção acadêmica, abordou ao longo da carreira temas como a história do Brasil colonial, a escravidão, a cultura popular e as questões raciais. Seu livro "As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos" ganhou o prêmio Jabuti de Livro do Ano, em 1999. Dirigiu a coleção "História do Brasil Nação em seis volumes" (Objetiva/ Fundação Mapfre), sendo três deles indicados para o Jabuti.

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